Desde o Sertão, católicos alagoanos dão graças a Deus pelos 50 anos de sacerdócio do monsenhor José Augusto

Jubileu de Ouro foi celebrado com Santa Missa campal na Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus, no Conjunto José Tenório, em Maceió.

Texto de Amélia Sandes
Pascom Santa Terezinha/Serraria

Arquivo pessoal

O monsenhor José Augusto Silva Melo, 77 anos, comemorou 50 anos de ministério sacerdotal dando graças a Deus numa solenidade cristã. A celebração aconteceu na quarta-feira, 25, na igreja de Santa Terezinha do Menino Jesus, no conjunto José Tenório, onde o sacerdote é pároco, e teve a participação da família, religiosos e religiosas, conterrâneos e paroquianos das diversas paróquias por onde serviu.

A nave da igreja ficou minúscula para tantos que anunciavam o desejo de vir louvar a Deus pelo sacerdócio do padre José Augusto. Uma grande estrutura foi montada ao lado e em frente à paróquia de Santa Terezinha para receber os fiéis e amigos do monsenhor.

Vieram pessoas de Major Izidoro, Delmiro Gouveia, Olho d´Água do Casado, Palmeira dos Indios, Santana do Ipanema e de sua terra-natal, Olho d´Água das Flores, acomodando-se no grande espaço reservado para a festa da fé.

Dom Genival, bispo emérito de Palmares, em Pernambuco, representou o arcebispo de Maceió, Dom Antônio Muniz Fernandes, impossibilitado de comparecer ao evento por estar se recuperando de problema de saúde.
Um grande número de sacerdotes, diáconos e seminaristas entraram em procissão acompanhando o monsenhor José Augusto, vestido como há 50 anos, com o símbolo da Cruz de Cristo sobre o peito na mesma casula que o vestiu no dia 25 de janeiro de 1973.

Até a chegada ao altar, o simpático sacerdote ia recebendo demonstrações de afeto com o sorriso aberto que cativa católicos por onde ele passa.

“É o sacerdócio de Jesus Cristo aquilo que a gente vai louvar e agradecer”, anunciou o padre aniversariante. “Muito obrigado ao Deus de eterna bondade que faz de nós instrumentos da graça dEle. Foi Deus que me sustentou nestes 50 anos. Não posso realizar essa ação de graças sozinho”, declarou.

Dona Alice Monteiro Acioli, uma senhora de 90 anos, acompanhou seu pároco nos agradecimentos a Deus.
“Conheço o padre José Augusto desde que ele chegou aqui e entrou sorrindo nesta igreja”, lembra. Foi o monsenhor que celebrou o último aniversário de dona Alice e também assistiu, como sacerdote, o casamento do neto dela. “Ele tem sido muito atencioso comigo, é muito comunicativo, fala com todas as pessoas. Que continue sendo o mesmo por um tempão”, desejou dona Alice.

O padre Petrúcio é amigo de vida e de sacerdócio do aniversariante. Ele reforça a fala de dona Alice.
“A comunidade celebra a festa de um anjo. De um santo. Padre José Augusto tem uma virtude raríssima que é a fineza e o trato com as pessoas. Ele se alegra com as festas e sofre com aqueles que sofrem. O trabalho dele é ensinar o caminho do Céu a todos vocês. Esse é o coração do sacerdote”, destaca o padre Petrúcio.

A professora Cristiane Oliveira é uma ex-paroquiana do religioso católico. Ela veio de Olho d´Água do Casado especialmente para a festa do jubileu de ouro.

“Graças a Deus por eu ter vindo. Foi uma celebração perfeita e abençoada por Deus”, comemorou Cristiane.

FAMÍLIA
Um dia após a ordenação sacerdotal do jovem padre José Augusto, um grupo de crianças, em Olho d´Água das Flores, sua cidade-natal, recebeu a Primeira Eucaristia. Entre aqueles que iniciavam a Comunhão com Cristo estava Marcelo Malta, aos sete anos, e outras crianças da família. Marcelo é primo do padre e mostra o orgulho que sente do parente.

“A família percebe nele uma pessoa iluminada e predestinada ao sacerdócio desde cedo. A família é muito católica e já era comprometida com a religiosidade, com a espiritualidade. Esta caminhada do padre José Augusto é absolutamente reta e correta. Ele é um grande pastor tanto na família como por onde passa. É impressionante como consegue plantar esse cuidado e continua mesmo quando vai para outras paróquias. Ele é dotado de alta espiritualidade e de uma liderança incomum. Consegue ser doce até cobrando”, assim Marcelo define o primo religioso.

E o monsenhor mostra o amor pelos seus nas palavras e nas expressões.

“Eu cresci junto à cidade. Tinha 10 anos quando passou à paróquia. A gente se confunde uns com os outros nesta caminhada. Muitíssimo obrigado! Deus seja louvado. Um abraço bem forte a todos e a cada um. Muitíssimo obrigado a todos”, agradeceu o monsenhor, Vigário Geral da Arquidiocese de Maceió, o padre José Augusto.

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