A presença de Maria em Pentecostes

Por Mons. Rubião Lins Peixoto (ARTIGO)

Dos mistérios da Salvação (Encarnação) e no início da Igreja (Pentecostes) emerge a presença de Maria, mulher de uma fé exemplar. A Virgem deixa-se encobrir pela sombra do Espírito Santo, como outrora o tabernáculo (Ex.40,35). O evangelista São Lucas nos conta que o anjo Gabriel lhe disse no momento da Encarnação do verbo: O Espírito Santo te cobrirá com sua sombra (1,35). Em pentecostes o Espírito desceu a ela como língua de fogo. A Virgem se torna a transparência do Espírito e o ícone de Deus.

Maria, diz: O Senhor fez em mim grandes coisas, então todas as gerações ao de chamar-me bem-aventurada (Lc. 1,46-65).

“Chama a atenção o fato de que Maria não só experimenta o primeiro Pentecostes em relação ao nascimento do Messias, mas está presente no Pentecostes da Igreja, quando nasce a primeira comunidade em Jerusalém’’. A Virgem torna-se o espaço sagrado de Deus, e templo santo. Então, o humano e o divino se encontram. Stefano De Fiores, o mariólogo, assim se expressou: ‘’ Desta íntima união do Espírito Santo com Maria deriva uma importante conseqüência. A característica do Espírito Santo é essencial à Mariologia, porque sem o Espírito Maria perde sua identidade’’. Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso Amor!

 

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